sábado, 30 de outubro de 2010

PLANO DE AULA


PLANO DE AULA:

Tema: (Utilização do filme: MEU NOME É RÁDIO)

Sinopse: O filme conta a história de um treinador, Jones (Ed Harris), que – conhecendo acidentalmente Rádio, dele se aproxima aos poucos. Rádio, amedrontado por ter sido sempre rejeitado, não o aceita totalmente. Um dia o jovem está passando pelo campo onde Jones treina o time da escola Hanna e a bola sai para a rua. Ele a retém para si, em vez de entregá-la de volta aos jogadores. Estes, mais tarde, vingam-se, amarrando o jovem e deixando-o no chão em um galpão. O treinador o salva e começa a protegê-lo, trazendo-o primeiro para ajudar o time e, mais adiante, levando-o à escola, apesar de alguns obstáculos criados pelas pessoas a sua volta. Jones enfrentará estes obstáculos e dará condições para que James aos poucos se integre à comunidade e esta a ele, em franco processo de ganho recíproco.

Objetivos: Levar os educandos a uma melhor compreensão dos nossos direitos e deveres, inclusive os direitos dos alunos portadores de necessidades especiais perante a escola, procurando envolvê-las nesse meio social;
Construir o conceito de inclusão;
Valorizar-se a si mesmo e ao seu meio;
Identificar e caracterizar as diferenças existentes.

Temas transversais contemplados: Pluralidade Cultural; Ética e Cidadania.

Metodologias/Desenvolvimento:
Apresentação do Plano de Aula;
Apresentação, leitura e comentário da sinopse do filme “Meu Nome é Rádio”;
Exibição do filme;
Conversar com os alunos se o filme os agradou, o que acharam interessante, o que tiraram de lição para a sua vida;
Trabalho em equipe explicando a importância da humildade, amor ao próximo, etc. focando sempre a cidadania;
Problematizar com os alunos a falta de construção de rampas de acesso, corrimão, etc. em nossa cidade nos locais públicos e nas escolas;
Registrar em texto coletivo os conceitos construídos durante a execução das aulas sobre os seguintes tópicos:
  • Inclusão
  • Diferenças.

Recursos: Multimídias (filme);Cartolinas; Tinta Guache; Giz; Lápis de cor; Quadro Negro; Lápis; Borracha; Apontador; Papel A4.

Cronograma: 4 h/a.


TEXTO 1
O HIPERTEXTO NO CONTEXTO EDUCACIONAL.

Entre os autores que definem o trabalho com hipertextos, onde o professor é o colaborador, o parceiro e o aluno é o participante ativo em relação ao processo de aquisição do conhecimento, encontramos aqueles que dizem tratar-se de um sistema em que algum tipo de aprendizagem ocorre mesmo que de modo informal, da utilização de um sistema de informação, e aqueles que definem, como sistema de ensino, ligado a contextos e tarefas orientadas para objetivos.
E quanto as perspectivas: aprendizagem por descoberta – o usuário aprende por descoberta, explorando e descobrindo de modo incidental, e a aprendizagem associativa – o usuário, por motivação, realiza algum tipo de aprendizagem, ou seja, aprendizagem implícita em oposição a aprendizagem explícita.
Há de se convir, porém que o hipertexto dá ao usuário, autonomia para expressar estratégias individuais de aprendizagem, sendo sujeito responsável pelo processo.
Ao utilizar o hipertexto, os usuários mesmo de forma incidental, ao tentar localizar uma informação estes participam ativamente de um processo de busca, podem construir conhecimento, muitas vezes de forma mais duradoura e transferível do que aquele direto e explicito.
Para os professores, os hipertextos, são recursos importantes para a orientação e organização em várias disciplinas.
O hipertexto mostra eficiência também no ensino a distância e facilitam a abordagem multidisciplinar.
Há, porém, a preocupação de alguns teóricos, como Santos, que apontam que a não linearidade exige muita atenção para não se perder o foco da pesquisa.
Assim, considerando a perspectiva de que toda e qualquer realidade está em constante movimento, as tecnologias na educação e aqui mais especificamente, o hipertexto deve nos encaminhar com maior propriedade a uma constante reflexão.


TEXTO 2
PINGOS NOS IS: A IMPORTÂNCIA DAS COMUNIDADES.

Vários avanços e consequentemente várias mudanças aconteceram nas comunicações à distância.
È claro que outros segmentos também tiveram progressos, mas a tecnologia se destaca colaborando de forma extraordinária inclusive na área da saúde com descoberta e tratamento de várias doenças.
Porém a comunicação à distância através do ambiente de rede nos últimos anos saiu do espaço restrito a alguns pesquisadores e abriu espaço e acesso a uma leva muito grande de usuários desde empresários a domésticos, sem a necessidade de marketing promocional.
E a quem então poderemos atribuir o mérito de tão estrondoso avanço? Podemos concordar com a opinião de Manuel Castells, que diz; ‘...o desenvolvimento da internet é a história de uma aventura humana extraordinária...” e atribuir a essa imensa massa de usuários, principalmente da internet, às comunidades de rede, à jovens ansiosos pela comunicação, ávidos por experimentar novas formas de comunicação.
Diferentemente dos meios de comunicação do passado – em que havia um emissor para vários receptores passivos, sem ferramentas interativas a disposição, a divulgação rápida de idéias e produtos, através da comunicação multidirecional nos mostra o papel fundamental da expansão desse ambiente: idéias de muitos para muitos.
Porem o novo ambiente de rede que vivenciamos não faz milagres e nem tudo o que esperamos de retorno acontece. Nem tudo o que está na rede vai trazer inovação e conhecimento. Publicar na rede novos produtos e idéias, não é garantia de avanços nos negócios e assim por diante.
A rede propicia uma nova forma de comunicação, de gerar conhecimento e serve para grupos com perfis específicos e estes tem que incorporado, esse novo conceito de comunicação para que o resultado seja positivo e para que o trabalho seja de forma multidirecional.
Temos então que nos aprofundarmos nos conhecimentos deste novo ambiente para nos tornarmos usuários em potencial e fazermos realmente parte desse novo grupo de inteligência coletiva.